Candidato a prefeito abandona debate em São João de Meriti
- Minha Baixada
- 21 de out. de 2020
- 14 min de leitura

O debate começou com 7 candidatos com a falta do candidato Dr. João (DEM) candidato a reeleição e a confusão já começou pela quantidade mesas. Só tinham duas e todos os candidatos queriam ter direito a ter uma mesa. No meio do debate, o candidato Charlles Batista (Republicano) não gostou de ter seu pedido de direito de defesa negado e se retirou do debate alegando perseguição política por ele fazer parte do grupo político do presidente Bolsonaro.
O candidato se irritou quando Léo Vieira (PSC) teve seu pedido de direito de resposta aceito e teve um minuto e meio para falar. Ao receber esta informação Charlles Batista (Republicano) se sentiu desmerecido por não ter o seu direito de resposta acatado pelo corpo de advogados da OAB e se retirou do debate intempestivamente. “Se o meu direito não foi respeitado, eu me retiro. Como sempre quem segue o presidente Bolsonaro é perseguido. Que Deus abençoe a todos”, e se retirou.
Os sete candidatos também exigiram que uma cadeira tivesse o nome do faltoso, Dr. João na cadeira vazia. O candidato Ratinho foi esperto e puxou uma cadeira para fazer de mesa, algo que irritou os organizadores do debate que estavam cumprindo exigências sanitárias rígidas e tinham de manter um distanciamento social entre os candidatos.
Os candidatos também já estavam questionando as regras do debate mesmo antes delas serem anunciadas ao vivo, pedindo para que falassem de forma livre sobre saúde e educação, por exemplo. Os assessores puderam entrar fazer fotos e logo em seguida foram retirados do recinto por conta da coronavírus.

O candidato a fazer a primeira pergunta foi prof. Vinicius Baião (PSOL) por sorteio. Fizeram parte do debate ainda: Paulinho do sindicato (PT), Dep. Fed.Prof. Josiel (PSL), Dep. Estadual. Léo Vieira (PSC), Antônio Carlos, o Titinho (PODEMOS) que foi vereador de cinco mandatos e já foi presidente da câmara e secretário de governo, Charlles Batista (Republicano) ele é policial e diz que é segurança rodoviário da família Bolsonaro, e afirmou ter o apoio do presidente na cidade, algo que foi negado pelo próprio presidente em rede nacional ao dizer que não apoiará nenhum candidato. O debate contou ainda com Giovane Ratinho (PROS) que hoje é deputado estadual reeleito e conta com orgulho que já foi motorista de Kombi.
O debate foi divido em quatro temas com um minuto e meio para cada candidato discorrer sobre o assunto. O primeiro tema sorteado foi segurança pública e o primeiro a responder foi o prof. Vinícius Baião (PSOL). "Vivemos uma política de insegurança com verdadeiro genocídio da população negra. Não há uma política de mancha criminológica na cidade e a política de combate é ineficaz", destacou.

O candidato Paulinho do sindicato (PT) reclamou que teve que entrar na justiça para participar do debate. "Se é democracia tinha que respeitar todos os partidos e eu faço parte de um dos maiores partidos deste país. Mas vamos ao debate as UPP´s não tiveram apoio de infra do poder público. Jogaram os policiais lá dentro sozinhos", lembrou.

O candidato dep. Fed. Prof. Josiel disse que a primeira medida seria retirar os jovens da criminalidade e levar para as escolas, capilarizar ações nos bairros e centrais de monitoramento de câmeras. A ciência criminal também é fundamental para a cultura preventiva.

Léo Vieira (PSC) lamentou a ausência do atual prefeito, Dr. João e disse ser grande conhecedor do tema: "Quero lamentar a ausência do Dr. João, conheço bem o tema e eu e meu vice, dep. Marcos já trouxemos 80 policiais e viaturas novas, além do segurança presente. Também queremos um novo concurso para a Guarda", destacou.

Antônio Carlos, o Titinho (PODEMOS) também lamentou a ausência do prefeito como um ato covarde. "Proponho software para para treinar o efetivo da guarda. Um software de inteligência que identificariam placas de carro, inclusive", propôs.

Charlles Batista (REPUBLICANO) agradeceu a ausência do Dr João ao dizer que não gostaria de debater com um criminoso. "Ele é condenado à prisão. Não faço questão de debater com ele. Segundo o IPEA estamos entre as 123 cidades mais violentas do Brasil e a guarda municipal poderia ser armada para auxiliar, mas claro que ela deveria ser treinada para tal, a exemplo do Rio", observou.

Geovani Ratinho do Republicano, como dep. Estadual lembrou de ter lutado pela viatura Maria da Penha na cidade de São João de Meriti, "Também lutei para dobrar o efetivo de policiais e segurança presente. Também quero armar a Guarda municipal", destacou.
O segundo tema do debate foi sobre transporte público
Prof. Vinícius (PSOL), falou em pedir auditoria para saber porque as passagens são tão caras. "Não aprovo o aumento e ainda vamos reduzir o valor e regulamentar o transporte alternativo", disse.
Paulinho (PT) acredita que o transporte da cidade é bom mas ainda pode melhorar, "Precisamos ter cuidado com o transporte alternativo de kombis, por conta das milícias", lembrou.
Prof. Josiel (PSL) disse estar na era pós-moderna o que exige cidades inteligentes num processo de integração. "São João é cortado por dois rios e poderíamos estar utilizando-os para o transporte navegável", destacou.
Léo Vieira (PSC) destacou que o morador leva quase uma hora para chegar ao centro da cidade, o tempo de espera também passa de uma hora. "Precisamos abrir concorrência. Também precisamos que o metrô chegue em São João", lembrou.
Titinho (PODEMOS) lembrou da mobilidade urbana. "Temos que criar projetos para melhorar a mobilidade e o transporte precisa muito de uma integração e mais gratuidade. As ciclovias também podem ajudar", disse.
Charlles Batista (PR) destacou a importância de se valorizar o transporte alternativo. "Sou nascido e criado em comunidade numa cidade conhecida como formigueiro das Américas. Precisamos sim, incentivar o transporte alternativo e coletivo. Mas para isso, precisaria de obras estruturantes para aguentar esse fluxo. Hoje temos uma cidade que inunda com qualquer chuva", lembrou.
Ratinho (PROS) como oriundo do transporte alternativo acredita que a cidade precisa fiscalizar as empresas que param às 23h de funcionar deixando os moradores a pé. "Temos que legalizar o transporte alternativo. Temos 58 morros", lembrou.
O terceiro tema da noite, ainda no primeiro bloco foi educação
Pela ordem do sorteio, o prof. Vinícius (PSOL) lembrou que por ser professor há mais de dez anos na rede pública, sente falta de creches e prometeu aumentar o horário de funcionamento delas. "As escolas precisam de direções democráticas com eleições diretas, além disso melhorar o plano de cargos e salários. Escola tem que ser universal, pública e de qualidade", destacou.
Paulinho do Sindicato (PT) disse que "um país que não investe em educação não desenvolve. Vive patinando. Precisamos ampliar as creches", destacou.
O Dep. Federal prof. Josiel (PSL) disse que "educar é emancipar e lançar plataformas para o futuro. Vamos trazer uma faculdade pública para a cidade", lembrou.
Léo Vieira (PSC) disse que a cidade tem o pior IDEB e maior evasão escolar do Rio. "Precisamos dobrar os turnos escolares e usar o ICMS para isso. Depois de uma interrupção na internet do debate ele retomou a fala e disse: "Mente vazia, oficina do diabo. Temos que fazer convênios com instituições religiosas e o Paulinho está copiando meu plano", destacou.
Titinho (PODEMOS) ironizou os colegas e disse: "peço que só não copiem o caos da cidade. Tive a oportunidade de me qualificar e tenho um filho que estuda em tempo integral e quero implantar isso na cidade", destacou.
Charlles (Republicano) lembra que a cidade precisa de mais técnicos gerenciando as pastas. "Precisamos de secretários de educação técnicos na área. O resultado é um IDEB de 4,5 quando deveria ser 6. Só investe 19% na educação quando deveria investir 25", lembrou.
Ratinho (PROS) “minha mãe foi educadora e teremos uma educadora nessa área. Precisamos cuidar melhor da alimentação nas escolas. Arroz com salsicha é um absurdo.
Último tema do primeiro bloco foi sobre saúde pública
Prof. Vinícius (PSOL) disse que em seu programa de governo, criado há anos com a ajuda das comunidades, na saúde mesmo tendo um prefeito médico, a cidade vive um verdadeiro descaso nesta área. Precisa valorizar e ampliar a saúde se família que é bem mais barata. Precisamos chegar em todas as moradias. Precisa de uma política integrada com a educação", disse.
Paulinho do sindicato (PT) lembrou da falta de um hospital e uma maternidade na cidade de São João de Meriti. “Não temos hospital e maternidade. É o pior governo nessa área. Vamos auditar a saúde. Onde estão os milhares de funcionários de uma saúde que não funciona”, questionou.
Prof. Josiel (PSL) lembrou de ter encaminhado várias emendas nesta área enquanto Dep. Federal. “Trouxemos muitas emendas parlamentares para a cidade, eu trouxe mais emendas que qualquer outro. Foram cinco ambulâncias, programa de atenção básica e outras como a emenda Covid com ventiladores e respiradores. Muitos ainda sofrem com hanseníase. São João não tem tratamento de esgoto”, destacou.
Léo Vieira (PSC) destacou que os moradores achavam que um médico resolveria o problema da saúde na cidade mas foi uma grande decepção. “Coloquei R$ 12 milhões nesta área e nada foi feito. Vou terminar todas as obras paradas e interminadas. Precisamos instituir as clínicas da família”, prometeu.
Titinho (PODEMOS) tem 19 anos de mandato e foi secretário de saúde por três vezes. Ele destacou as unidades de saúde que foram fechadas pelo atual prefeito. “Ele tem o hábito de fechar unidades. Temos o PAM fechado, a única maternidade fechada, entre outras unidades. A saúde de São João está no CTI. Precisamos investir na saúde preventiva”, lembrou.
Charlles (REPUBLICANO) disse que o prefeito é médico e seu vice é o Valdecir da saúde e o que menos tem na cidade são ações nesta área. “Podemos implantar o programa médicos pelo Brasil pagos pelo governo federal, também podemos trazer o PAM e a maternidade, o programa de telemedicina também é uma solução”, enfatizou.
Ratinho (PR) disse ser um absurdo a cidade ter recebido mais de R$ 50 milhões do governo federal e ter apenas uma UPA do Covid funcionando. Vamos reabrir tudo, inclusive as clínicas conveniadas”, lembrou.
Nos segundo bloco do debate os candidatos fizeram perguntas entre si e a lista de acusações e pedidos de direito de resposta foi grande
Este segundo bloco de perguntas entre si, foi aberto pelo tema: meio ambiente e o primeiro sorteado para fazer a pergunta foi o prof. Vinícius (PSOL) que escolheu o candidato Charlles (PR) para questionar. Ele perguntou quais os projetos do candidato para resolver o problema da falta de esgoto na cidade.
Charlles respondeu que esteve várias vezes na Alerj pedindo verbas para esta área. “Fomos na Alerj buscar iniciativas e descobrimos que precisamos diminuir o lixo gerando empregos. Temos R$1 milhão de contrato de lixo e a cidade é um lixo só. São dados do “Trata Brasil”. Temos zero de tratamento de esgoto”, respondeu.
Em sua réplica, o prof. Vinícius falou sobre ser contra a privatização de água que pode encarecer o preço dos serviços e deixar de atender aos mais pobres.
A tréplica de Charlles foi contrário ao dizer que é a favor da privatização do setor para melhorar os serviços.
Paulinho perguntou para Josiel o que faria para melhorar o meio ambiente. Josiel disse que a qualidade de ar é baixa e que a cidade precisa reflorestar e melhorar o ar, água, tratamento de resíduos sólidos, retirar as sucatas dos rios, finalizando que o meio ambiente saudável é um direito de todos.
Na réplica, Paulinho alertou para tomar cuidado com candidatos que defendem as privatizações e na tréplica Josiel lembrou dos 70% de água que formam o planeta mas que se não for bem gerida vai faltar água tratada para a população.
Léo Vieira perguntou ao candidato Titinho, qual a solução para o meio ambiente numa cidade rodeada por mais de 50 morros. Titinho lembrou que a cidade tem 55 morros e a grande realidade é a falta de coragem para desenvolver parcerias. “Estação de tratamentos de esgoto são prioridades. Precisamos fazer os projetos para trazer os recursos”, respondeu.
Na réplica, Léo disse que é preciso incentivar a coleta seletiva e cooperativas de catadores e promover o ICMS verde. A tréplica de Titinho ressaltou a importância da tecnologia avançada para resolver o problema do lixo. “Hoje produzimos 500 toneladas de lixo por dia”, lembrou.
O mediador jornalista Marlom Brum fez a pergunta no lugar do candidato faltoso, Dr. João, atual prefeito da cidade e candidato à reeleição pelo (DEM) para o Ratinho: sobre seus projetos na área ambiental. Ratinho respondeu que seu plano de governo conta com um disque entulhos e vai buscar as medidas compensatórias das empresas para cuidar do meio ambiente. Ele lembrou que o bairro Venda Velha está devastado. “Vamos fechar córregos e fazer polos gastronômicos para atrair os turistas”, observou..
sobre o tema Emprego e renda, Ratinho perguntou para o candidato Paulinho do sindicato, quais os projetos para gerar empregos. Paulinho respondeu que será o maior desafio levar empresas parceiras para empregar o meritiense. “Temos muitas empresas que se instalaram precisam dar 80% das vagas para os moradores.
Ratinho ganhou mais 30 segundos de réplica e resolveu voltar ao tema do meio ambiente para ressaltar que a cidade precisa sanear todas as ruas e respondendo à réplica, do tema sobre emprego e renda, disse que a cidade precisa incentivar os pequenos empresários e cobrir a ciclovia de são João.
Charlles perguntou ao Léo como faria para melhorar o emprego e renda passando. E ele respondeu que daria isenção de impostos de pelo menos um ano para os novos empresários. a réplica, Charlles questionou a baixa arrecadação da cidade e a ineficiência da proposta. Em sua tréplica, Léo prometeu auditar todos os contratos superfaturados, folha de pagamento com fantasmas e etc.
Paulinho do sindicato (PT) pediu direito de tréplica de 30 segundos para destacar que pretende qualificar a mão de obra.
Voltando à tréplica de Léo tréplica na pergunta feita por Charlles, ele lembrou corrigiu que o contrato para a coleta de lixo é de mais de cinco milhões. “O contrato de lixo é enorme e vamos economizar”, destacou.
Titinho perguntou para o prof. Vinícius se ele tem uma fórmula para viabilizar a empregabilidade. Ele respondeu que apenas 13% de pessoas no mercado de trabalho. “Vamos criar a casa do empreendedor. Também vamos trabalhar na formação técnica. Intermediar linhas de crédito e licitações em lotes de licitações que irão favorecer várias empresas”, enfatizou.
A réplica de Titinho destacou a existência dos centros comerciais como Vilar dos Teles lembrou que a cidade já foi considerada a capital do Jeans no Brasil, mas a falta de investimento público acabou com o setor. A tréplica de Titinho foi para explicar melhor a questão dos lotes de licitações. Segundo ele, ao invés de ganhar uma grande empresa, ganhariam várias menores.
Josiel responde a uma pergunta do próprio mediado, Marlom Brum sobre como levar mais empregos para a cidade. “Podemos entrar na vocação científica e tecnológica, produzir ciência, trabalhar na ótica de cidade com pouco espaço e muitas soluções como Israel. A grande sacada é incentivar o empresariado. Retirando o rótulo de cidade dormitório”, destacou. A réplica foi para destacar a necessidade de levar os cursos técnicos e gerenciamento melhor.
Candidatos questionam as regras do debate e ganham mais tempo de fala
O último tema do debate foi sobre a relação da cidade com estados e União. Questionados sobre as regras do debate, já que alguns candidatos apenas responderam e outros somente perguntaram na última rodada, os advogados da OAB que estavam julgados os pedidos de direito de resposta e outros questionamentos, responderam que a ideia do debate naquelas rodadas era a de que todos tivessem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposta seja fazendo perguntas ou respondendo, no entanto, os candidatos levantaram a questão dos tempos para cada situação e propuseram que todos falassem sobre o próximo tema na mesma minutagem. Algo aceito pela coordenação do debate.
O prof. Vinícius falou sobre implementar de forma séria pensando sempre no bem comum esta parceria entre as esferas estadual e federal. Paulinho destacou que o município precisa ser mais respeitado. O prof. Josiel lembrou que sempre mantive uma linha de diálogo com todas as frentes políticas do estado. Léo disse que o estado é de direito é preciso respeitar as instituições e lembrou que foi ele quem implantou a Frente Parlamentar da Baixada e levou inúmeros avanços como o segurança presente para a cidade.
Titinho disse que qualquer um que estiver no poder tem que estar de portas abertas. Charlles lembrou que o presidente Bolsonaro deu um grande exemplo de democracia e união mandando dinheiro para todas as cidades combaterem a Covid-19.
Giovani destacou que tem uma relação muito boa com federal e estadual e com isso, conseguiu levar para a cidade mais de R$ 600 mil para o PAM Meriti, a coordenadoria de educação reformando várias escolas, e tem acesso a todos os gabinetes o que rendeu várias emendas parlamentares para a cidade que não as gerenciam como deveria.
Os candidatos ainda responderam a perguntas dos internautas no penúltimo bloco do debate realizado no hotel Hed Hoof em parceria com a padaria Duqueza e a OAB sessões de Nova Iguaçu e Belford-Roxo, além da cobertura exclusiva de vídeos do Canal de Notícias Minha Baixada.
Vinícius respondeu aos questionamentos dos aposentados que estão há meses sem receber. Vinícius ainda respondeu a uma pergunta do internauta Jônatas Luiz sobre como distribuir melhor os ônibus remodelamento para atender aos interesses da população. Ele destacou a importância da integração nos transportes.
Leonardo Fabiano perguntou para Paulinho do sindicato sobre a fiscalização das empresas de ônibus que não estão atendendo bem a população. Ele respondeu que o poder público não deveria autorizar as kombis porque tem receio do crime tomar conta do serviço como já acontece em alguns lugares e que o poder pública deveria oferecer ônibus de graça a exemplo de Maricá.
O internauta, Binha Machado disse que: “Pior do que não ter ônibus é não ter o direito de ir e vir por conta da violência. o candidato Paulinho lembrou que realmente a cidade está tomada por barricadas feitas por bandidos e isso é muito ruim.
Prof. Josiel respondeu ao Marcos Coelhinho sobre quantas emendas ele teria encaminhado para a cidade. Ele respondeu que foram mais de R$ 8 milhões em emendas.
Luciano JJ Alves perguntou sobre o doentes crónicos sem transportes. O prof. Josiel respondeu que é direito de todos e que isto está na nossa Carta Magna “todos tem esse direito de ir e vir e tem que se cumprir a lei.
Sérgio José questionou ao candidato Léo, sobre o porquê ele não citar que apoio o ex-governador afastado Wilson Wetzel. Ele respondeu que votou nele sim, mas também entregou a vice liderança do governo e ainda votou a favor do seu afastamento. Mesmo sendo do mesmo partido.
Madalena de Oliveira perguntou a ele sobre a reabertura dos postos. Ele prometeu que irá reabrir todas a unidades se for eleito. Titinho foi questionado por Lúcio Abreu sobre como quebrar o monopólio da empresa Flores na cidade. Ele respondeu que a empresa já está quebrada, assim como várias outras.
Carla Silva quis saber como regularizar os pagamentos dos funcionários inativos. E o candidato disse que basta fazer uma auditoria nas contas e acabar com os cargos fantasmas e altos salários.
Jane questionou Charlles (Republicano) ao lembrar que o presidente Bolsonaro disse que não vai apoiar nenhum prefeito. Ele afirmou que é apoiado pela famíia sim e que na hora certa o presidente irá anunciar.
Usinada de Oliveira questionou sobre o aparelhamento da Guarda Municipal com arma de fogo. O candidato respondeu que somente com muita qualificação e concurso público.
Ratinho foi questionado por Carla de Oliveira Brandão sobre como reativar o pólo de jeans e ele respondeu que seria possível através de parcerias. O internauta Carlos Souza Franco perguntou sobre o que fazer com a Guarda Municipal, além de aparelhar com arma de fogo? O candidato respondeu que será preciso qualificar essa guarda. Abrir concurso público. comprar novos equipamentos, contando sempre com parcerias.
O direito de resposta ao Ratinho foi sobre ter ligações com Antônio Garotinho. Ele teve um minuto e meio para responder: “Ele foi o único governador que olhou para a Baixada. Eu não tenho apoio da flor de Liz, nem do prefeito Crivella e menos ainda do Roberto Jefferson, delator do mensalão”, resumiu.
Prof. Josiel também destacou em seu direito de resposta sobre compostura, “Temos os marcos que traçam as regras de um processo eleitoral e infelizmente tem pessoas que não tem compostura para seguir um regulamento”, se referindo ao candidato que abandonou o debate.
O jornalista Alberto Aquino do jornal Extra foi convidado pela equipe do debate para fazer uma pergunta aos candidatos e lembrou que ninguém havia falado mais abertamente sobre o “primo pobre” da política pública que é a cultura. “Não temos equipamentos públicos na Baixada. Nossos artistas estão à míngua, ainda mais depois dessa pandemia. quais são os projetos dos candidatos nesta área”, perguntou. Aquino fez uma pergunta aos candidatos.
Vinícius preferiu falar mal do candidato que fugiu do debate. Precisamos de editais culturais. Eu tenho uma cia de teatro e demorei anos para conseguir me apresentar na minha cidade porque não tinha espaço. Tem o Sesc e um centro cultural que não funciona ali na prefeitura. Cultura é formação humana.
Paulinho respondeu que iria espalhar tablados de teatro nas praças de São João. Hoje não tem opção nenhuma nessa área.
Prof. Josiel: escreveu um livro que ele acredita que ser for distribuído nas escolas pode startar a cultura na cidade através das escolas, reconhecendo povos nativos.
Léo destacou o trabalho da ONG que tem o projeto sinta o sol. Em parceria com as escolas do Rio. Despertou nas crianças talentos e vocações e pretende desenvolver o projeto na cidade.
Titinho lembrou de sua luta para revigorar o museu da cidade, falou em buscar parcerias e fechar as torneiras da corrupção. Lembrou que a cidade é um celeiro de grandes talentos.
Geovani Ratinho destacou que a verba tarimbada da cultura deve estar sendo utilizada para outras coisas porque na área cultural não tem nada.
As considerações finais foram somente com seis candidatos que tiveram o tempo aumentado para dois minutos já que outros dois candidatos não estavam presentes.
V: PSOL nunca esteve em nenhum governo da cidade.
P: todos são meus amigos. Todos estão preparados para serem prefeitos. Elegeram excelentes deputados portanto deixem eles lá e votem em Paulinho do pt
J: eu escolhi uma pedagoga como você e não podemos errar mais precisamos ter coragem para reconstruir a cidade.
L: agradeço a todos pelo grande debate de ideias. Meu vice também é deputado e estamos abrindo mão de nossos mandatos para lutar por esta cidade. Tem pessoas passando fome porque há 11 meses não paga os salários dos pensionistas.
T: nunca me envolvi em qualquer tipo de ato ilícito em 19 anos de vida pública. Devolvi quase 1 (um) milhão de reais a prefeitura.
R: parabenizar a todos os organizadores do debate e dizer que minha candidatura surgiu do povo. Tenho mais de 100 candidatos e voluntários na cidade. Se querem um prefeito que façam e expulsem os empresários corruptos desta cidade e votem em mim. Esse prefeito está aqui. Meu vice é o bombeiro Rodrigo.
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