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Candidatos à prefeitura de Belford-Roxo se enfrentaram nesta quarta (21)

  • Foto do escritor: Minha Baixada
    Minha Baixada
  • 22 de out. de 2020
  • 9 min de leitura

O primeiro debate com os candidatos a prefeitos de Belford-Roxo realizado nesta quarta (21), pelo Estúdio B - Central de entrevistas, com a cobertura de vídeo exclusiva do Canal de Notícias "Minha Baixada", contou com a presença de três homens e apenas uma mulher. Única candidata a prefeita da cidade. Faltaram o atual prefeito, Waguinho (MDB) e Cristiano Santos (PL).


A série de debates já passou pelas cidades de Caxias, São João de Meriti e Belford-Roxo. Nesta quinta (22) o debate será com os candidatos da cidade de Nova Iguaçu. O canal de notícias "Minha Baixada" abriu a série de debates na cidade de Queimados no último dia 5 de outubro de 2020.


O debate com os candidatos a prefeitos da cidade de Belford-Roxo, seguiu a mesma regra dos anteriores e foi dividido em quatro blocos. No primeiro os candidatos discorreram sobre saúde pública, educação, segurança e transportes. No segundo bloco os temas foram: meio ambiente, emprego e renda; e relacionamentos institucionais com outras esferas de governo. O terceiro bloco foi destinado às perguntas dos espectadores e também à pergunta do urbanista Vicente Loureiro. O quarto e último bloco ficou para as considerações finais.


Já na primeira rodada, os candidatos já começaram a falar sobre o tema sorteado (segurança pública). O candidato a prefeito, Junior Cruz (PSB), é bacharel em direito e pós-graduando em políticas públicas. Ele se apresentou já destacando que defende um governo armamentista, inclusive, com uma guarda municipal armada. Ele disse ainda, que seu trabalho já começaria nos morros da Palmeira e Castelar, por achar inadmissível a cidade estar na bagunça que está”, afirmou. Incluindo ainda as escolas como base do desenvolvimento do projeto.



Fernando Athaíde (PSD), se apresentou sem deixar de destacar a ausência dos candidatos faltosos. “Minha base será a juventude e a implantação da educação de qualidade será fundamental nesta área da segurança. A educação é a principal formadora de opinião. Temos que montar parcerias com o governo estadual, incluindo mudanças no patrulhamento na cidade que não atende às nossas necessidades”, disse






Neuzinha jornaleira (PSOL), muito nervosa, disse que pretende levar os guardas municipais para as escolas e praças da cidade, aliada ao monitoramento por câmeras. “Desculpem pelo nervosismo porque nunca participei de debates”, enfatizou.






Assis Freitas (PC do B), nordestino, católico, líder sindical e empresário da construção civil, disse que a segurança pública é crucial para o desenvolvimento da cidade. “O grande problema é que não se investe no social. Somos uma cidade dormitório. Não acredito que o armamento seja a solução, mas a participação direta da população nas questões políticas”, enfatizou.


O segundo tema da noite foi sobre educação e pela ordem do sorteio, Junior Cruz (PSB) destacou, que embora o governo federal tenha implantado as escolas militares, o estado do Rio não encampou a ideia. Enfatizando o governo armamentista.


Fernando Athaíde (PSD) destacou que o fato de ser professor cursando matemática e estudante de direito abriu o campo de visão nestas áreas onde pretende atuar fortemente em seu governo. “Vamos retomar projetos que deram certo. Oficinas nas escolas nos finais de semana, como o antigo projeto Escola Aberta, além do passe livre com bilhete único para os alunos”, ressaltou.


Neuzinha Jornaleira (PSOL), destacou a importância de implantar as escolas e creches em horário integral. “Vou implantar a escola integral das 7h às 18h e a creche-escola para as mães”, prometeu.


Assis Freitas (PCdoB), disse que a educação é uma questão de princípios. “Nosso nível de violência é alto. Porque Waguinho tirou todos os direitos dos professores. Também não deu licença para as implantação do instituto federal. Ele deveria estar aqui para explicar isso”, lembrou.


O terceiro tema da noite foi transportes públicos e todos defenderam a livre concorrência das empresas. Destacaram que a cidade é atendida por apenas duas empresas e um transporte alternativo desqualificado e desorganizado. A integração entre os bairros também foi outro problema levantado pelos candidatos. Todos foram favoráveis em criar uma abertura de negociação para interagir o transporte público ao privado. No entanto, o candidato do PCdoB, defendeu a tarifa zero.


O quarto e último tema da noite foi sobre saúde pública e todos foram unânimes na criação de um hospital municipal que atenda 24h. Hoje a cidade conta apenas com o Hospital do Joca como unidade mista na cidade. Teve candidato que defendeu a implantação de uma área cirúrgica anexo ao hospital para baixa e média complexidade.


Na segunda rodada de perguntas, os candidatos discorreram sobre meio ambiente, emprego e renda e relação do município com outras esferas do estado e União. Neste bloco eles fizeram perguntas entre si.



Junior Cruz (PSB) perguntou ao Fernando Athaíde (PSD) sobre como gerar emprego em um município a beira da falência.


F: Com novas linhas de ônibus são novos empregos gerados, aumentar o transporte alternativo também, trazer novas empresas, saber onde estamos errando para então deixar de ser uma cidade dormitório.


Réplica: falar de forma genérica é fácil mas tirar mão de obra qualificada de onde. Tirar renda de onde, oferecer o que para as empresas?


Tréplica: eu gostaria que o senhor não fosse leviano. Não temos como falar a fundo porque não temos acesso ao recurso real.


Neste momento Fernando pediu direito de resposta por não ter gostado do termo “leviano”. O mediador Marlom Brum nem mesmo consultou os advogados da OAB e automaticamente concedeu o direito de resposta de um minuto e meio. “Peço que mantenhamos o nível amistoso do debate com palavras respeitosas porque entendo que devemos debater aqui ideias e políticas públicas e não levarmos para o pessoal, afinal somos todos amigos”, enfatizou.


Fernando Athaíde (PSD) perguntou a Assis Freitas (PC do B) sobre sua proposta de emprego e renda para cidade:


A: Belford- Roxo não tem ligação com o arco viário e precisamos também de um projeto de revitalização para o comércio. Precisamos criar um polo industrial com incentivos. Fomos defensores da criação da usina e até hoje está fechada e a cidade é um lixo. Nosso lixo vai para Adrianópolis.


R: a ideia é tentar tirar essa marca de cidade dormitório. Precisamos analisar porque teremos muitos problemas mas temos que mudar a cidade


T: é possível, temos um povo trabalhador.


Neuzinha Jornaleira (PSOL) perguntou ao Fernando Ataíde (PSD) como ele pretende implantar um programa de emprego e renda em Belford-Roxo?


F: o atual governo está acabando com o profissional autônomos, a feira livre está sendo prejudicada porque foi jogada para a beira do rio sem canalização e com esgoto a céu aberto. Precisa de incentivo às pequenas empresas.


R: o prefeito realmente acabou com a dignidade do cidadão trabalhador. Trabalho há 56 anos e ele acabou com meu emprego.


T: sou oposição e já entrei com várias ações populares contra a esses gestores corruptos.


Assis perguntou para Neuzinha: Qual a sua proposta para desenvolver o emprego e renda na cidade?


N: trazendo os empresários de volta com menos impostos.

R: é uma cidade histórica. Precisamos revitalizar o pólo calçadista. Acredito muito na moeda social para criar empregos


T: não desejou fazer a tréplica porque estava muito nervosa.


Sobre o tema: Relações da cidade com estado e união os candidatos também trocaram perguntas entre si e muitos se gabaram de suas bancadas estaduais e federais enquanto outros se posicionaram quanto ao estado de direito e que se a cidade tem projetos, certamente conseguirá verbas.


J ao A: qual seria seu link com o governo federal?


A: a relação precisa ser institucional. Temos vários Deputados em Brasília e eles com certeza serão acionados para nós ajudarem.


R: eu li os projetos de todos mas apontar um projeto de tamanha magnitude e não citar a fonte de renda é impossível.


T: quando fizemos o projeto pensamos em tudo isso. A parceria pública e privada é possível.


F perguntou para N: Quando a gente fala de emprego e renda, qual a sua proposta?


N: não consigo responder. Estou nervosa.

R: estamos debatendo ideias mas se eu for atacado irei reagir.

T: não quero fazer pergunta e só quero agradecer


Mediador Marlom Brum perguntou ao Fernando Ataíde (PSD) : qual sua proposta de intercâmbio com outras esferas de governo.


R: a ideia é mudar o que Belford-Roxo é hoje. Gostaria muito de poder falar mais sobre esse tema. Acredito que um pólo gastronômico pode ajudar muito a atrair novos empresários. Estarei nas minhas redes sociais falando mais sobre esse tema.


A pergunta para F: como seria sua relação para pensar no desenvolvimento da cidade?


F: temos como chegar no estado e na presidência independente da ideologia. Precisamos criar um polo gastronômico na cidade e auxiliar reduzindo impostos.


R: estamos confiantes no instituto federal e no polo calçadista. Fazer essa relação com as outras esferas não será problema.


T: Para a captação de recursos, meu partido tem dois deputados estaduais e um federal.


Meio ambiente:


J: eu faria a pergunta para um "arregão" que não veio então, pergunto ao Assis: como pretende restaurar o verde da cidade e responsabilizar este governo pelos crimes ambientais dele?


A: vamos auditar tudo. Hoje não temos uma secretaria efetivamente, há um cabide de emprego. Precisamos unir as instituições cristãs e espíritas para nos ajudar a trabalhar isso. Quero conclamar que venham para o movimento 65.


R: o que nós como cidadãos já fizemos para mudar isso. Eu já tenho mais de 50 ações contra esse governo


R: só tem uma saída é o povo vir para o Mov. 65 que defende a lei da ficha limpa. Estamos ligados aos movimentos religiosos em defesa do povo.


F: perguntou ao J: qual a sua posição para mudar o cenário do lixão?


J: R$13.7 milhões de contrato e a cidade é um lixão. Precisamos de PPP para a coleta do lixo. Precisamos reciclar. A feira de areia branca seria em cima de um balão com garrafas pet.


R: vou repetir a pergunta. Quero solução para os crimes ambientais


T: a solução é a fiscalização, perícia, PPP, administração séria e educação.


N para F: quero saber o que VC pretende fazer contra as enchentes?


F: limpar os rios, reduzir o assoreamento e os funcionários podem fazer isso. Mas precisaremos de investimento. Acabar com o esgoto nos rios botas e guandu.


R: no meu governo eu vou plantar as árvores.


F: não estão me dando tréplica!


T: o povo precisa votar em quem vive na cidade.


A - N: proposta para cuidar dos rios?


N: os rios não são limpos. Temos que dragar.

R: a última grande obra foi o Baixada Viva. De lá pra cá não se teve nada de efetivo. As bombas estão abandonadas e o esgoto vai in natura para os rios.

T: o prefeito só sabe jogar o asfalto sem saneamento.


Perguntas da plateia:

Junior Cruz (PSD) foi perguntado sobre o fato de um político do seu partido apoiar outro prefeito em sua cidade.


J: meu partido é o Brasil e mesmo o Flávio não me apoiando, tenho outros políticos da linha bolsonarista.


O internauta Carlos Eduardo perguntou para Fernando Athaíde (PSB): como o senhor irá fiscalizar as contas do atual governo?


F: vamos abrir essa caixa preta do governo. Existem muitas irregularidades constatadas pelo MP.


Internauta sem nome identificado pelo mediador: as ruas de Belford-Roxo são asfaltadas mais de uma vez. O que a senhora tenha a dizer?


Neuzinha jornaleira (PSOL): claro é um asfalto de farofa. Quando chove fica cheio de buracos.


Silvio Ferreira perguntou sobre investimentos na área da sobre a cultura para Assis Freitas (PC do B)


A: precisamos de investimentos. Temos a casa da cultura, um teatro deteriorado, temos muitos artistas e a Lei Aldir Blanc disponibilizou mais de R$ 3 milhões de reais para a cidade. Isso revela a grande quantidade de artistas. E não temos áreas de lazer.


Sandro Santos Silva: Como será a relação com os servidores?


Junior Cruz (PSD): Meu vice é um funcionário de carreira e direitos adquiridos não podem ser cortados. Um absurdo um pai de família ter que fazer três trabalhos para garantir o sustento. Vamos reduzir a quantidade de funcionários fantasmas e não teremos perseguição política.


Pergunta de internauta para Assis Freitas (PC do B): como irá se relacionar com o transporte alternativo?


A: Vamos chamar para conversar. Realocar esse transporte, organizar, unir forças. Tratando esse trabalhador com respeito. Pensar na segurança.


Carla Fernandes para Neuzinha Jornaleira (PSOL): a senhora é favorável ao armamento da guarda?


N: sim mas precisa qualificar.


Sebastião Guerra para Assis: O que o senhor acha de o prefeito ter quebrado monumentos históricos da cidade como o pórtico, fonte da bica e bica da mulata?


A: Foi um crime mas ele teve o aval de 99,9% da câmara. O crime para destruir a nossa história mas eleito vamos resgatar tudo.


Pergunta do urbanista e escritor Vicente Loureiro:


V: Quero ouvir a opinião de vocês sobre saneamento básico. Nossos padrões são do século 19. Como irão compartilhar esse poder de gestão do tratamento de água e esgoto?


J: eu fiz uma denúncia nesta área. Temos crianças com microcefalia por conta da Zica e falta de saneamento básico. Precisa gerenciar com interesse social.


F: esse impacto tem de vir logo no primeiro ano de governo. Trabalhar nessa área é cuidar da saúde. Precisamos de uma parceria melhor com a atual empresa que atua na cidade. Pensando no tratamento de escoamento dos morros.


N: passo para o colega enquanto penso...


A: o que temos hoje foram obras conseguidos através da luta do povo organizado. O saneamento básico é crucial. Nunca tivemos um prefeito comprometidos com a saúde do povo. Temos derrame de concreto feito pelo próprio governo. Acho que o MP e o CREA deveriam fiscalizar mais.


N: quero voltar a falar que não sou a favor das armas

M: sobre saneamento

N: não sei responder.


Considerações finais.


J: o atual prefeito é um criminoso. Nem teve coragem de vir debater e agradecer aos colegas pelo grande debate. Belford-Roxo está nas mãos do crime. Já sofri vários atentados, três tiros e mais de 300 ações contra a esse governo.


F: confie no novo na juventude. Seu voto pode determinar o futuro da sua cidade. Esse é o nosso maior poder, nosso voto. Tenho grandes parceiros políticos.


N: quero pedir desculpa por ter ficado nervosa. Precisamos pensar bem na hora de votar . O povo está sofrendo.


A: quero agradecer ao estúdio B e pedir aos movimentos religiosos para que a gente construa uma grande corrente do bem sem perseguições seja política ou religiosa. Nosso projeto não saiu só da minha cabeça. Foi criado com a comunidade em geral. Nós fizemos parte do movimento da ficha limpa. Belford-Roxo tem um prefeito afastado por corrupção.


J: teve a chance de falar da morte do senador Aroldo de Oliveira Júnior que faleceu nesta quarta por complicações de Covid-19. “Ele foi uma pessoa de princípios. Graças a ele eu sou candidato ao PSD. Uma perda irreparável”, finalizou o debate.





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