Moção de aplausos no dia da Consciência Negra em Queimados
- Dine Estela
- 23 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de jan. de 2021

A Secretaria Municipal de Direitos humanos e promoção da cidadania de Queimados entregou uma dezena de moções aplausos na última sexta (20) em comemoração ao dia da consciência negra, uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Neste dia, em 1695 (há 325 anos), Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares, foi morto por bandeirantes.
Entre os homenageados estavam professores, escritores, atores, artistas plásticos, músicos, jornalistas, entre outras autoridades religiosas que se destacaram na luta contra a intolerância religiosa e de raça na cidade de Queimados.
Para o presidente da Comissão da igualdade racial da Câmara Municipal, o vereador Tuninho Vira Virou, este foi um momento muito importante para marcar a luta das pessoas. "É muito importante mostrar a força dessa luta e também que não estão sozinhos. Todos somos iguais perante Deus", ressaltou.
A Prefeitura de Queimados, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania, comemorou o Dia da Consciência Negra com uma programação especial.
Já na sexta-feira (20), foi realizada a segunda "Roda de Oxalá" (Tributo a Omolu), promovida pelo Núcleo de Atendimento às vítimas de intolerância religiosa na sede da Semdemproc. A programação se encerrou no domingo (22), com a Live “Capoeiragem entre Camaradas”, que abordou temas como racismo e preconceito e teve como palestrante convidado, João Pedro da Silva, mestre em Healthcare Management pela Must University, na Flórida. O evento foi organizado pela Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Para a secretária da Pasta, Fabiana Portes, as celebrações foram de suma importância para a cidade. “Todos os eventos comemorativos sobre o Dia da Consciência Negra servirão para a conscientização da população sobre temas que ainda são muito presentes atualmente: racismo, preconceito e intolerância religiosa. É importante que discutamos sobre isso para que, através da discussão, haja o entendimento”, explica a gestora.
O evento contou ainda com a participação especial da escola de capoeira do professor Arlindo Sampaio que apresentou toques especiais da capoeira, revelando um pouco mais desta cultura centenária difundida pelos africanos no Brasil.
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