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Série: ESCRITOS HISTÓRICOS - A religião na África durante a época colonial

  • Foto do escritor: Dine Estela
    Dine Estela
  • 16 de ago. de 2021
  • 12 min de leitura

Os autores escolhidos para relatar a história da África são reconhecidos internacionalmente. No volume VII - África sob dominação colonial de 1880 - a 1925, que vamos analisar, a editoria é de Albert Adu Boahen (A.A. Boahen). Ele foi um acadêmico na Universidade de Gana de 1959 a 1990, a partir de 1971 como professor. Trabalhou na Universidade de Gana em 1959 e foi professor de 1971 até sua aposentadoria em 1990, presidiu o Departamento de História de 1967 a 1975, como o primeiro africano a fazê-lo, e foi reitor de 1973 a 1975. Ele também atuou no conselho editorial do The Journal of African History publicado pela Cambridge University Press e foi um acadêmico visitante em instituições como a Australian National University em 1969, Columbia University em 1970 e a State University of New Yorkem 1990 e 1991. Entre 1993 e 1999, ele também trabalhou no comitê da UNESCO que publicou a obra de oito volumes General History of Africa.


Este compêndio apresenta a história africana desde a pré-história do continente africano até sua história recente. O lançamento do primeiro volume foi feito há mais de 26 anos e foi escrito ao longo de trinta anos por mais de 350 especialistas, sob a coordenação de um comitê científico internacional constituído por 39 intelectuais, dos quais dois terços africanos. São mais de 3 milhões de anos de história da África, em oito volumes, cada qual compreendendo aproximadamente oitocentas páginas de texto com ilustrações (fotos, mapas e desenhos tracejados).


A instauração do domínio colonial europeu na África não se resumiu à imposição forçada do poder político, econômico e social. Foi também uma imposição cultural, e utilizou a cultura para dar apoio às superestruturas políticas, econômicas e sociais representadas pelo colonialismo. Este capítulo examinará o aspecto religioso dessa imposição cultural e a reação africana a ela. Também vai analisar a vida religiosa na África em vésperas do domínio colonial e a religião africana tradicional no período pré‑colonial.


A religião africana tradicional estava (e está) inextricavelmente ligada à cultura africana. Era uma realidade presente em todos os setores, como o salienta muito bem Emmanuel Obiechina:


Não existe qualquer dimensão importante da experiência humana que não esteja ligada ao sobrenatural, ao sentimento popular religioso e à piedade [...]. Tudo isso constitui parte integrante da estrutura ideológica da sociedade tradicional e é essencial para uma interpretação exata da experiência no contexto social tradicional.


O distinto e prolífico estudioso da língua inglesa, literatura inglesa, literatura africana e artes em geral, Prof. Emmanuel Obiechina, é o autor dos livros aclamados Onitsha Market Literature publicados por Heinemann em 1972 (há 49 anos), An African Popular Literature: A Study of Onitsha Market Literature, publicado pela Cambridge University Press em 1973.


Essa onipresença no modo de viver dos povos africanos dava à religião tradicional (ou seja a religião original da África antes das intervenções coloniais, pressão inclusive contestada por alguns autores por parecer que se tratar de uma religião primitiva) um caráter global, no contexto da cultura de onde se tinha originado. Estava baseada em uma visão particular de mundo, que não incluía somente a percepção do sobrenatural, mas também a compreensão da natureza do universo, dos seres humanos e do seu lugar no mundo, assim como a compreensão da natureza de Deus, cujo nome variava de uma região para outra. (Olodumarê, Olorum, Zambi etc)


Essencialmente espírito, Deus não possuía imagens nem representações físicas: era o criador e o pilar do mundo. Poder, justiça, beneficência e eternidade eram atributos dele e, como fonte de todo o poder, governava a vida e a morte. Deus recompensava os homens, mas também os castigava quando agiam mal.


De mil maneiras o comparavam a um suserano da sociedade, e o consideravam como autoridade última em todos os domínios. De forma geral, Deus não se assemelhava aos seres humanos e era totalmente superior à sua criação, mas, ao mesmo tempo, envolvia-se nos negócios dos homens, sustentando a criação e defendendo a ordem moral, assim como os seres humanos repousavam sobre ele enquanto poder que lhes era superior. Deus, portanto, era ao mesmo tempo transcendente e imanente. Em geral, a imanência refere-se a algo que tem em si próprio o seu princípio e seu fim. Já a transcendência, por sua vez, faz referência a algo que possui um fim externo e superior a si mesmo. Existia uma hierarquia dos espíritos. Abaixo de Deus estavam os espíritos dos ancestrais.



ver fig. 20.1), Personagens Makishie durante uma cerimônia de iniciação, em Zâmbia. Os dançarinos representam os espíritos ancestrais encarregados de instruir os futuros iniciados. (Fonte: Serviço Nacional de Turismo de Zâmbia.)


Sempre tratados com reverência e temor; depois, vinham as deidades, ou os deuses, que acreditavam terem o poder de recompensar os seres humanos ou de castigá-los com má sorte, doenças e até a morte. As divindades tinham seus cultos, sacerdotes e altares. Algumas estavam ligadas a diversas características do ambiente, mas esses objetos tangíveis não eram mais que habitáculos terrestres dos deuses, e não os próprios deuses.

Como destaca Pierrre Verger no livro: Orixás, em cada comunidade africana são cultuados entidades distintas; Ele observa que o culto a Xangô que ocupa o primeiro lugar em Oyó, é oficialmente inexistente em Ifé. onde um deus local Oramfé, esta em seu lugar com o poder do trovão. Já Oxum cujo o culto é muito marcante na região de Ijexá, é totalmente ausente na região de Egbá e não é sequer conhecida na região de Ijexá. A posição destas entidades é profundamente dependente da história da cidade onde figuram como protetores.


Além das deidades sobrenaturais, havia outros espíritos, ou poderes místicos, reconhecidos pela capacidade de ajudar ou de prejudicar os seres humanos. Pertenciam a essa esfera todos os agentes da feitiçaria, da magia e da bruxaria. Finalmente, vinham os encantos, os amuletos e os talismãs, que tanto eram empregados para proteção como para agressão.


O Talismãs é denominado no Idioma Iorubá de óndè, e em outras linhagens ìra, a principal função do talismã é atrair influências psíquicas favoráveis, diferente do amuleto que dá um escudo defensivo contra adversidades de todos os tipos, incluindo o ataque de “espíritos malignos” denominados de AjogunOs Inimigos dos Homens. Cada um deles representa, portanto, um aspecto distinto da força mítica – o talismã, atrai o positivo, enquanto o amuleto, afasta o negativo. O patuá é considerado um talismã. Enquanto um amuleto dentro da Cultura Iorubá se apresenta de várias formas: em fios de contas, pedras, corais, búzios, palha-da-costa, pulseiras de marfim, ossos de animais e nos mais variáveis metais. Os elementos do amuleto têm que corresponder com a Divindade Tutelar que protege aquele que se submete a usar está proteção mágico-religiosa. fonte:

A concepção geral do homem era que o ser humano compõe-se de substância material e de substância imaterial. A parte imaterial (alma) sobrevive à morte e a parte material ( corpo) se desintegra. A morte, portanto, não significa o fim da vida: é antes a continuidade e a extensão da vida. Os mortos permanecem membros da sociedade e se acredita que exista, ao lado da comunidade dos vivos, uma comunidade dos mortos. Entre ambas ocorre uma relação simbiótica. Simbiose pode ser definida de maneira mais ampla, sendo então uma associação a longo prazo entre dois organismos.

A sociedade humana, portanto, é uma família unida, composta pelos mortos, pelos vivos e por aqueles que ainda não nasceram. No que respeita à relação do homem com a sociedade, ser humano significava pertencer a uma comunidade. Isso implicava participação em crenças, cerimônias, rituais e festas²: Essa afirmação do autor John S. Mbiti é fruto de um estudo sistemático das atitudes mentais e crenças que se desenvolveram em muitas sociedades da África. Nesta segunda edição, o Dr. Mbiti atualizou seu material para incluir o envolvimento das mulheres na religião e a unidade potencial a ser encontrada no que antes se pensava ser uma massa de religiões bastante distintas. Mbiti adiciona uma nova dimensão à compreensão da história, pensamento e vida em todo o continente africano.


A participação comunitária tinha mais valor do que a participação individual. De fato, a sociedade estava fundada mais nas obrigações do que nos direitos individuais, e o indivíduo afirmava seus direitos no exercício dessas obrigações, o que transformava a sociedade numa vasta malha de relações. Além disso, a vida humana era considerada e compreendida como um ciclo de nascimento, casamento, procriação, morte e vida pós-morte. O indivíduo nunca se fixava em uma etapa da existência: tinha necessariamente de passar à seguinte e, para tornar a transição mais fácil, eram cumpridos ritos especiais para garantir que nenhuma ruptura se produzisse, que o movimento e a regeneração se dessem perpetuamente ³. Essas observações sobre a religião tradicional africana é uma referência aos estudos de Kofi Asare Opoku que apresenta uma bibliografia extensa sobre Religião tradicional africana: uma introdução geral; Deus na crença da África Ocidental; Os ancestrais; Divindades e espíritos; Concepção do homem na África Ocidental; Forças místicas e medicina; Valores morais; entc. E o autor vai além em suas observações atentas da África ao destacar que a religião está na raiz da cultura africana e é o princípio determinante da vida africana. Não é exagero, portanto, dizer que na África tradicional, religião é vida e vida, religião. Os africanos estão engajados na religião em tudo o que fazem - seja na agricultura, pesca ou caça; ou simplesmente comendo, bebendo ou viajando. A religião dá sentido e significado às suas vidas, tanto neste mundo como no próximo.

A religião africana tradicional não apenas era onipresente, mas também unia os homens aos poderes invisíveis, ajudando-os a estabelecer relações justas com as potências extra-humanas e com seus semelhantes. A religião era o amálgama que dava às sociedades humanas solidez, estabilidade e coesão. Além disso, ajudava os homens a compreender e dominar os acontecimentos, a se libertar de suas dúvidas, angústias e sentimentos de culpa. Mas a situação não era estática, já que de geração em geração ocorriam mudanças, e cada uma delas acrescentava-se sua parte de experiência à herança religiosa e cultural. Não havia deus ciumento que proibisse a aceitação ou o acréscimo de novos deuses e novas crenças – e novos cultos e novos altares apareciam, enquanto outros declinavam. Os deuses que tinham revelado poder possuíam altares por toda a parte, e era frequente que grupos étnicos vencidos adotassem os deuses dos adversários vitoriosos. E, como o movimento era a essência da vida, as mudanças eram consideradas normais, na medida em que não transgredissem os valores africanos.


O islão no período pré‑colonial

Duas religiões estrangeiras foram introduzidas durante o período pré-colonial, ao lado da religião tradicional: o islamismo e o cristianismo. A ascensão e a difusão do islão na África já foram tratadas em volumes anteriores. A expansão de maior importância do islão na época pré-colonial deu-se no século XIX, em parte quando militantes islâmicos, descontentes com os intoleráveis arranjos concluídos entre o islão e a religião tradicional africana, declararam “guerras santas” com o objetivo de restabelecer a fé islamita na sua pureza original. Essas djihāds (Esforço sobre si mesmo que todo muçulmano deve realizar contra suas paixões. (É considerado pelo profeta Muhammad como a "principal jihad")


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1 E. Obiechina , 1978, p. 208.

2 MBITI, 1969, p. 2.

3 OPOKU, 1978, p. 10 -1.





redundaram na formação de Estados teocráticos, nos quais a religião e a lei do islão foram impostas ao povo, tendo havido muitas conversões. Os Estados teocráticos prolongavam-se através da zona sudanesa da África ocidental, desde o Senegal até o que é hoje o norte da Nigéria, incluindo Futa-Djalon,(é uma região montanhosa no centro da Guiné, um país da África Ocidental) Futa-Toro (é uma região semidesértica em torno do curso médio do rio Senegal. Esta região faz fronteira com o Senegal e a Mauritânia), o califado de Sokoto (foi um dos mais poderosos impérios na África subsaariana antes da conquista e colonização europeia) e o império de Bornu (O Império de Bornu foi um Estado da África que existiu em porções da Nigéria, Níger, Camarões e Chade de 1387, quando a corte sefaua de Canem se exila em Bornu) Borno Borno ou Bornu é um estado do nordeste da Nigéria. Sua capital é Maiduguri.


Na África oriental, o islão penetrou no coração do continente a partir da costa, mas, ao contrário dos seus iguais da África ocidental, os muçulmanos desta área interessavam-se mais pelo comércio do que pela conversão dos habitantes à sua fé. Trataram de assegurar os laços comerciais com o interior e sua esfera de influência econômica. No entanto, certas áreas da África oriental seguiam o islão havia séculos; ao longo da costa, foi se desenvolvendo uma nova cultura muçulmana e, a partir dessa mistura com a cultura bantu, nasceu a cultura swahili. O kiswahili é, hoje, a língua franca da maior parte da África oriental.

A África Oriental é a parte da África banhada pelo Oceano Índico e inclui, não só os países costeiros e insulares, Comores, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Seychelles, Moçambique, Somália e Tanzânia, mas também alguns do interior, como Burundi, Ruanda e Uganda, além de Zimbabwe, Zâmbia e Malawi, herdeiros independentes da antiga Federação da Rodésia e Niassalândia, representados no mapa com verde-claro riscado de escuro, são igualmente incluídos nesta definição de sub-região estatística da ONU. Por vezes, Sudão e Egito (a verde claro no mapa) são também considerados parte da África Oriental. Além disso, Madagáscar e países da África Austral, são também considerados parte da África Oriental.


Antes da chegada das potências coloniais, o islão já avançara em proporção considerável. Dentre seus progressos, assinalemos a substituição do ciclo de festas tradicionais pelo calendário islâmico em várias partes da África e a incorporação de numerosas palavras e conceitos árabes por línguas africanas como o haussa, o fula e o mandinga, o que contribuiu muito para enriquecê-las.

No retorno da viagem, os peregrinos já seguiam novas modas de vestuário; e, com o exemplo de religiosos e clérigos muçulmanos residentes ou de passagem por diversas regiões da África, a cultura árabe tinha começado a causar grande impacto sobre os africanos. A influência se fazia sentir também na arquitetura, nos títulos, na música e em outros aspectos da cultura, principalmente entre as camadas mais favorecidas da população africana, sobretudo no Sudão.

Malgrado o progresso islâmico conseguido antes da chegada das potências coloniais, as últimas décadas do século XIX assistiram ao desmoronar de alguns Estados teocráticos da África ocidental (Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo), ao enfraquecimento do comércio e da influência islâmicos na África oriental. Não obstante, a dominação colonial ainda viria a dar ao islão a possibilidade de uma expansão sem precedentes históricos.



O cristianismo na África pré‑colonial

Antes de instaurada a dominação colonial, o cristianismo (como se viu em volumes anteriores) passara por três fases de sua história no continente africano. A primeira encerrou -se no século VII da era cristã, com o advento do islão, deixando colônias cristãs dispersas nos desertos e em certas partes ao norte da África. A Etiópia mantinha -se firmemente cristã desde o século IV.

A era das explorações portuguesas no século XV marca o início da segunda fase, e esta, por sua vez, termina com o tráfico de escravos que se seguiu àquelas explorações e durou aproximadamente três séculos. A terceira fase (1800-1885) foi desencadeada pelo surgimento de um poderoso movimento missionário no final do século XVIII, na Europa. A partir da década de 1840, assistiu-se à penetração dos missionários no interior do continente, enquanto o período anterior caracterizara-se por sua concentração ao longo da costa, principalmente nos enclaves europeus litorâneos, na Etiópia e na África do Sul.

A arrancada para o sertão tornou-se possível graças à exploração geográfica, que deu aos europeus maior conhecimento sobre o interior da África. Além disso, inúmeros missionários foram incentivados pelas experiências e ideias de David Livingstone, que em numerosos escritos narrou os resultados de suas expedições. Segundo ele, os missionários deviam estabelecer centros de catequese e de civilização destinados não só a expandir a religião, mas também a promover o comércio e a agricultura. Imbuídos por essas ideias, inúmeros e entusiasmados missionários penetraram profundamente o interior da África, acompanhando antigas vias comerciais. Acrescenta-se a esse contexto o progresso da medicina, no século XIX, que permitiu o controle de várias doenças tropicais e tornou mais fácil aos missionários estabelecer-se em tantas regiões da África.

Viver no sertão familiarizou cada vez mais os missionários com a África, fator que veio a tornar -se decisivo no último quarto do século, quando começaram as lutas pela conquista do continente. Assim que as nações europeias interessavam-se mais pela aquisição de territórios africanos, os missionários franqueava-lhes o caminho em algumas zonas e serviam – conscientemente – enquanto agentes do colonialismo europeu. Cada missionário estava firmemente persuadido de que, se havia de ocorrer uma intervenção europeia, então que fosse conduzida por seu próprio país.

Como escrevia Roland Olivier, “eles desejavam garantir que a intervenção fosse conduzida por compatriotas seus ou pela potência mais capaz de oferecer as melhores oportunidades para a obra de seu culto”5, R. Oliver e G. Mathew, foram os editores do primeiro de uma história projetada de três volumes e concluíram o que se tornaria o volume básico sobre a história do início da África Oriental.

Além disso, a administração colonial na África, argumentava a maior parte dos missionários, não providenciaria apenas a segurança e a proteção tão desejadas para lhes permitir reparar os males do tráfico negreiro, mas ainda estimularia e garantiria o desenvolvimento de novas possibilidades econômicas aos africanos. Desse modo, encorajavam entusiasticamente a intervenção europeia, sobretudo a partir dos anos 1870, nela vendo um empreendimento moralmente justificado.

O texto acima nos levara refletir e compreender como as religiões eram vistas no continente africano e como isso vai refletir no Brasil. Verificar a diferença entre o que é religião e o que é espiritualidade para os africanos que para eles é um processo de iluminação. Estamos falando de 54 países africanos, é importante observar a prática das religiões e resinificadas pelos africanos, sem perder as práticas culturais próprias, sem perder a identidade. Há diferença de africanos e afro-brasileiros.

O que fica claro é que as práticas religiosas africanas, vão na verdade, muito além da religião porque são práticas de vida que foram violentadas pelos colonizadores, de um modo geral, quando impuseram novas práticas socioeconômicas, culturais e religiosas. No entanto, os africanos lutaram incisivamente para manter a sua cultura e sua religião, mesmo tendo que se adaptar às novas práticas religiosas. Então vemos evangélicos muçulmanos, católicos, entre outras religiões, mas ainda identificamos a manutenção da cultura africana intrínseca nas comunidades.


"Exú é a essência da dialética", disse o professor e doutor em história comparada (PPHC/UFRJ) Ivanir dos Santos, mas até os dias atuais ainda se demoniza essa espiritualidade. "Umbanda é bantu, logo, é um mito dizer que a Umbanda tenha nascido no Brasil", acrescentou o professor.



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