Cezar Melo vai a Brasília e pede recursos para a saúde de Japeri
- Minha Baixada
- 25 de out. de 2018
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O prefeito de Japeri, em exercício, Cezar Melo, disse que até o fim do governo pretende construir a Casa de Parto para atender às gestantes do município. A nova unidade médica será erguida em anexo à Policlínica Itália Franco, que já está recebendo obras de reforma e ampliação para se tornar em breve uma unidade médica de retaguarda.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), na Unidade Básica de Saúde do bairro Vila Central, onde a dona de casa Gislaine Oliveira de Castro, de 29 anos, deu à luz, em procedimento de emergência, na manhã de quinta-feira (18), sua terceira filha, Miriã.
“Conheço muito bem as necessidades de uma parturiente, com dores, em trabalho de parto, sem ter um lugar decente para ganhar seu bebê. Há 14 anos, muitos (políticos) vêm prometendo uma maternidade para Japeri e nada fizeram até hoje. Como só faltam dois anos para o fim da nossa gestão, quero deixar como legado uma Casa de Parto para a cidade”, revelou o prefeito.
Cezar Melo passou dois dias em Brasília, ao lado do secretário municipal de Saúde, Rafael Alves de Freitas, e da equipe de governo. Ele foi em busca de recursos para o município e recebeu a promessa do ministro Gilberto Occhi, da Saúde, e do deputado federal Hugo Leal de ajudá-lo a construir mais duas Unidades Básicas de Saúde nos bairros Primavera e Nova Belém.
“Vamos construir também uma Unidade de Emergência e estamos planejando ainda, possivelmente, com ajuda de Emenda Parlamentar do deputado federal Hugo Leal, a criação de uma Central de Monitoramento, com câmeras espalhadas pela cidade. A ideia é proporcionarmos um pouco de sensação de segurança à população”, explicou.
EMERGÊNCIA PARA A CIDADE
O secretário Rafael de Freitas disse que a Unidade de Emergência poderá ser construída com recursos próprios no mesmo local onde seria erguida a UPA, na Avenida Vereador Francisco Costa Filho, ao lado da Academia do Idoso e da Melhor Idade, em Engenheiro Pedreira.
“O prefeito tentou manter o convênio da obra da UPA, assinado na gestão anterior ao atual governo, mas foi informado que o projeto havia sido cancelado em junho.
“A obra da UPA, avaliada em R$ 1,8 milhão, já havia consumido R$ 1 milhão. Teremos que devolver os R$ 800 mil que não foram aplicados. Por isso, vamos apurar a responsabilidade do gestor da época para saber porque o projeto parou, deixando um ônus que terá de ser assumido pelo nosso governo”, disse o secretário Rafael de Freitas.
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