O presidente eleito quase ganhou uma medalha Darcy Ribeiro da Câmara Municipal de Queimados

Foi por apenas 1 voto que o presidente eleito Jair Bolsonaro não ganhou a maior comenda da cidade de Queimados, requerida pelo vereador Cacau Nogueira na sessão desta quarta, 7 de novembro. O pedido recebeu 11 votos favoráveis, 3 contras e 1 abstenção. Apesar de ter maioria favorável neste dia, para a concessão da medalha seria preciso 12 votos, segundo a Lei Orgânica do município. Votaram contra os vereadores João Pedro Lemos, Bira Birinha e Maurício do Vila. O vereador Cinei se absteve da votação.

O resultado aborreceu o autor do requerimento, Vereador Cacau que ameaçou a levar a votação para as redes sociais. “Acho um absurdo negar essa comenta a uma pessoa com tanto destaque na sociedade e que poderá fazer muito pelo país e pela cidade, ressaltou o vereador. “Já deram essa comenda para tantas pessoas com menos destaque e ninguém se negou a votar ou abster-se. Esse tipo de atitude tem que ser levada para o Facebook para mostrar o tamanho do preconceito”. esbravejou Cacau.

A ameaça soou muito mal na casa legislativa e levou a uma onda de notas de repúdios dos nobres colegas que se sentiram desrespeitados, destacou o vereador Cinei Duarte. “Ele pode ter sido eleito com maioria dos votos, mas nunca fez nada pela nossa cidade. Ele nem sentou na cadeira presidencial ainda. Quanto a ameaça, acho um absurdo e uma falta de respeito com o meu voto, minha liberdade de expressão. Tenho o direito de votar ou não no que eu achar importante”, finalizou.

O vereador João Pedro Lemos lembrou que a Lei Orgânica no código 40, inciso 21 é clara ao afirmar que a comenda deve ser oferecida a quem prestou relevantes serviços à cidade, o que não é o caso do presidente eleito. “Nossa Lei Orgânica é muito clara e ele nunca prestou nenhum serviço ou trouxe nenhuma emenda para a nossa cidade mesmo estando no poder a duas décadas como deputado”, lembrou.

Outro projeto rejeitado foi sobre a colocação de câmera nos pets e clínicas de tratamento de animais

O projeto de Lei que exige que as prestadoras de serviços aos animais tenham câmeras em locais onde os animais recebem o atendimento também foi indeferido pela Câmara Municipal e arquivado, no entanto, o pedido de desarquivamento do projeto foi aceito nesta sessão do dia 7 de novembro sob nova alegação de provável morte de animal por maus tratos e voltará à pauta na próxima semana. “Precisamos preservar a saúde de nossos animais. Recebo várias reclamações de animais que voltam destas prestadoras de serviços, doentes e muitos são levados a óbito como foi o caso do cão de minha esposa que entrou bem e menos de 24 horas depois estava em coma”, lembrou.

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