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Minha Baixada ganha novo colunista - Prof. Dr.º Ivanir dos Santos

  • Foto do escritor: Minha Baixada
    Minha Baixada
  • 15 de fev. de 2019
  • 3 min de leitura

É com muito orgulho que anunciamos em nossos quadros de colunistas, o professor doutor, Ivanir dos Santos. Ele é pós- doutorando em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ). Doutor em em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ. Pedagogo pela Notre Dame. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), onde coordena a área de pesquisa Experiências Tradicionais Religiosas Espirituais e Religiosidades Africanas e Dispóricas, Racismo e Intolerância Religiosa. É pesquisador do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER-UFRJ) e no Laboratório de Estudos de História Atlântica das sociedades coloniais pós coloniais (LEHA-UFRJ). Coordenador da Coordenadoria de Religiões Tradicionais Africanas, Afro-brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa (ERARIR/LHER/UFRJ); Conselheiro Estratégico do Centro de Articulações de População Marginalizada (CEAP); Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR); Conselheiro Consultivo do Cais do Valongo; Vice-presidente da América Latina no Conselho Internacional African traditional religious organizations, the Ancient Religion Societies of African Descendants International Council (ARSADIC), Nigéria. Tem experiência nas seguintes áreas: Educação Étnico-racial e questões africanas; Direitos Humanos e Cidadania; Relações Internacionais; Religiões tradicionais da África Ocidental e Afro-brasileiras. Pelo extenso perfil já dá para imaginar o que vem por aí né. Em seu primeiro artigo ele já irá falar do polêmico tema das cotas no Brasil.

Porque precisamos de cota?

As políticas de cotas ainda é motivo de grandes discussões dentro da sociedade brasileira. Seja para os ingresso em universidades publicas ou em concursos públicos, o tema cotas gera polemicas, dúvidas e falsos entendimento. Bom, primeiramente precisamos compreender que cotas para as minorias representativas, negros e índios, cotas não é um privilegio. Mas sim uma tentava de reparação de séculos de exclusões sociais, intolerância, escravidão e cerceamentos dos direitos. Talvez seja um pouco difícil para uns e outros enxergar que, SIM, o Brasil é um país racista e classista e fomenta, indiretamente, a construção de uma segregação velada, pois até o presente momento, ainda, não temos uma lei formal que obriga a não convivências de negros e brancos nos mesmos espaços. Tal dificuldades advêm dos forjamentos históricos que construir o Brasil sobre a falsa ideia de democracia racial, onde negro, brancos e indignas convivem pacificamente!

Ora, a trágica experiência da escravidão negra africana, e seus descendentes, em solo brasileiro é ímpar! Ou seja, muitíssimo diferente da escravidão nos Estados Unidos ou em qualquer outro país que se valeu do trabalho de homens e mulheres negros na condição de escravo. E é essa falsa sensação de igualdade racial que conduz a uma falsa premissa de que não precisamos de cotas! Precisamos evidenciar que a presença dos nossos corpos negros em repartições publicas, cargos majoritários ou até mesmo no Supremo Tribunal Federal é ínfima ou quase nenhuma.

Cotas raciais para mulheres e homens, em qualquer concurso publico, não é privilegio mas sim o resultado das lutas e resistências das comunidades negras contra o racismo, contra as intolerâncias, contra a opressão e em o prol de uma sociedade onde negros e brancos possam ter acesso e garantia sobre os mesmos direito. Precisamos rememorar que o Brasil sempre teve cotas de 100% para não negro e para NÓS, restavam apenas as parcas migalhas da dita "democracia racial". Daí vem a pergunta " Que país é esse?" onde os acessos das minorias representativas são colocadas como "privilégios" e os o privilégios das são chamados de direitos.

"Que país é esse?" onde nossas lutas e resistências são pautas e colocadas como uma horda negra."Que país é esse?" que vê como normalidade os altos índices de casos de homicídios de jovens negros. " Que país é esse?" que acha graça os festejos das caras de black face, se diverte com as mazelas sociais e tenda ludibria com pão e circo as reais questões da nossa sociedade!!

 
 
 

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