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Presidente afastado da Câmara de Queimados tenta reassumir na marra e é levado para a delegacia

  • Foto do escritor: Minha Baixada
    Minha Baixada
  • 18 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

Foto: Sérgio Ricardo

A sessão da Câmara Municipal de Queimados precisou da força policial para conter os ânimos na manhã desta terça, 18. Mesmo depois de pedir afastamento para averiguação de irregularidades no processo do último concurso público que teria aceito um funcionário com documentação falsa, Milton Campos reuniu cinco seguranças e tentou reassumir seu posto na presidência da Câmara Municipal de Queimados.

Segundo informações passadas pelo presidente interino, o vereador Antônio Chrisper (Tuninho Vira Virou), ao chegar hoje para assumir a sessão, encontrou a situação. “Ele chegou com seis vereadores e vários seguranças armados para tocar a sessão no meu lugar, mesmo em situação de suspensão, pedida por ele próprio. Fui obrigado a chamar a polícia”. O vereador estava acompanhado com nove vereadores, configurando a maioria nesta tomada de decisão. Conclusão foram todos parar na 55 DP da cidade, onde se encontravam até as 13:30, hora em que fechamos essa reportagem.

A Câmara Municipal de Queimados instalou, na terça-feira, 11/06, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar e apurar suposta fraude ocorrida no Concurso Público da casa no ano de 2016. O requerimento foi pedido pelo vereador Adriano Moriê e contou com a assinatura de outros 10 (dez) vereadores, e tem por finalidade apurar a suposta fraude no Concurso Público onde o candidato ao cargo de Procurador, Cassius Valério Teixeira da Silveira teria apresentado diploma falso no curso de pós-graduação pela faculdade UNIG, o que lhe daria uma vantagem de quatro pontos por títulos, o que tipifica crime de falsidade ideológica do candidato.


Milton Campos ao ser colocado sob suspeita de conivência com a situação, pediu o próprio afastamento para que a comissão pudesse fazer as investigações com mais liberdade, conta o vereador. “Eu me senti coagido e preferi me afastar temporariamente para avaliar melhor a questão, mas isso foi um afastamento temporário e nada me impede de retomar o meu cargo na hora que eu quiser”, relatou o presidente. No entanto, a publicação no Diário Oficial do dia 12 de junho de 2019, página 7, deixa bem clara que o afastamento será imediatamente cessado ao término dos trabalhos da CPI. Milton já adiantou que nesta quarta, 19, estará de volta à Câmara para presidir a sessão.

Este entendimento da situação não foi aceito pela maioria dos vereadores que hoje foram surpreendidos pelo atual presidente na abertura da sessão, conta o presidente interino, Tuninho Vira Virou. “Ele mesmo pediu afastamento para que pudéssemos fazer as investigações e uma semana depois ele acha que pode voltar. Temos uma CPI aberta fazendo as devidas investigações de um caso muito grave para o poder público”, conta o presidente interino, Tuninho.

O procurador Cássius se defende ao dizer que o Diploma de Mestrado que apresentou foi emitido pela UNIG, que sofreu intervenção e foi descredenciada pelo MEC, tendo, em decorrência disso, sido anulados dezenas de milhares de certificados emitidos por aquela instituição, no entanto a instituição emitiu outro parecer declarando nunca ter emitido um diploma ao candidato (foto e abaixo). “O mais importante, no entanto, é que mesmo que sejam anulados os 4 pontos correspondentes ao diploma de Mestrado, eu ainda fico com 174,10 pontos, ou seja, quatro pontos à frente da 2ª colocada para o cargo de Procurador, que fez somente 170,10”, afirmou o investigado.

Cassius argumentou ainda, que essa denúncia que motivou a abertura da CPI já tinha sido apresentada ao MP, assim que ele tomou posse, e que foi investigada pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Nova Iguaçu, que, após ouvir a empresa executora do concurso e analisar a documentação apresentada, concluiu não existir “qualquer irregularidade em tais documentos”, mandando arquivar o processo; decisão ratificada pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Segundo o presidente da CPI, o vereador Adriano Morie, a previsão é que este imbróglio seja resolvido em 60 dias. "O prazo inicial é de 60 dias. A CPI, busca clareza sobre a realização do concurso, nós apenas estamos buscando a verdade, estamos apurando para saber se existe ou não uma fraude, a CPI investe de poderes investigativos", ressaltou o presidente. Ainda fazem parte da comissão, Relator: Antonio Almeida, Vogal: Maurício Baptista Ferreira, Suplente de Vogal: Getúlio de Moura.

 
 
 

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