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Câmara Municipal de Queimados volta a debater o retorno da função de cobradores de ônibus na cidade

  • Foto do escritor: Minha Baixada
    Minha Baixada
  • 3 de dez. de 2019
  • 3 min de leitura

O projeto de lei 329/2019 já foi apresentado e aprovado na Câmara Municipal de Queimados em 2015, mas depois foi vetado pelo prefeito, veto este, mantido pelos mesmos vereadores que haviam aprovado o projeto. Agora na sessão desta terça, 3 de dezembro o vereador Adriano Moriê (PRP) reapresentou o projeto para votação e recebeu 16 votos favoráveis com ressalvas.

Alguns vereadores, mesmo favoráveis, fizeram questão de destacar a importância de se ouvir o lado dos empresários que estão cada vez mais sacrificados com as cargas tributárias e à concorrência desleal, como destacou o vereador Getúlio de Moura (Progressista) que retirou o boné de vereador e colocou o de empresário, segundo suas próprias palavras. “Tiro aqui o meu boné de vereador para colocar o de empresário que está cada vez mais sobrecarregado de encargos sociais e sem nenhum respaldo do poder público. As ruas vivem esburacadas e sem pavimentação, os carros quebram com frequência e o reparo é caro. Temos que observar estas questões, no entanto, não podemos deixar de defender também o trabalho dos chefes de família que ficaram sem seus empregos”, destacou.

O presidente do sindicato dos transportes rodoviários da região, Jorge Campos, lembrou que mesmo com à retirada de mais de 500 funcionários, não houve melhoria salarial para os profissionais que ficaram em dupla função e muito menos para à população que ainda corre riscos. “Não tem como o motorista dirigir e cobrar ao mesmo tempo. em que Aprovamos em uma convenção que os salários deveriam sofrer reajuste, mas nem isso as empresas cumpriram”, ressaltou.

O diretor de relações públicas Ananias Ferreira também ressaltou que mesmo com os cortes de funcionários, as empresas não fizeram melhorias nos carros e muito menos de salários para os funcionários. “Só quem saiu ganhando foram as empresas porque não vimos melhorias dos carros nem mesmo reajuste salarial para os funcionários que estavam exercendo dupla função”, lembrou Ananias.

O vereador Adriano Moriê (PRP) defende uma categoria da qual ele já fez parte e destaca sua importância. “O cobrador não tem apenas a função de cobrar. Ele auxilia o motorista em curvas perigosas, passageiros com necessidades especiais, entre outras coisas. Sem contar que agiliza a viagem, já que o motorista não precisa se ater a cobrança de passagens. É um absurdo deixar tantos funcionários, chefes de família nas ruas sem nenhum plano justo de economia e segurança para a sociedade. Hoje o que vemos são os mesmos ônibus quebrados e cada vez menos frotas nas ruas, e ainda ameaçando a segurança dos passageiros”, ressaltou.

O vereador Antônio Almeida (PSDB) que já foi secretário de transportes, defende que o transporte alternativo está prejudicando o transporte oficial. “Hoje eu voto de acordo com à comissão de constituição e justiça. Quero fazer uma referência à lei 840/07 lá está bem claro que o transporte oficial deve ser feito pelos ônibus, os alternativos não devem ter à natureza de concorrência com o oficial”, ressaltou.

O vereador Bira Birinha (PCdoB) lembrou que na convenção coletiva do sindicato das empresas há um acordo deles reconhecendo a dupla função. E a câmara foi contra. Ressaltando uma controversa. “Temos 65 milhões de pessoas inadimplentes. O projeto do ver. Moriê, que tem o meu voto, luta por garantir as possibilidades reais de emprego, mas tem o outro lado. Os empresários querem sempre lucrar mais, não existe sentimento, existem números. Os riscos para os passageiros são muito grandes”, reforçou.

O vereador Maurício do Vila (PSB) teve um “dejavu” sobre este projeto pelo fato dele já ter sido aprovado por unanimidade e depois também ser aceito o veto do prefeito. “ Esse projeto já foi votado, aprovado e vetado. Alerto aos jornalistas que fiquem atentos porque da outra vez o projeto foi aprovado também e quando voltou do executivo foi reprovado mantendo o veto do executivo sem nenhuma justificativa plausível”, lembrou.

 
 
 

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