Conselho Municipal de Saúde de Queimados se opõe sobre a reabertura do hospital de campanha de Queim
- Dine Estela
- 8 de abr. de 2021
- 2 min de leitura

Conselho municipal de saúde está encaminhando recomendação ao MP sobre a manutenção do fechamento da Central de Covid-19 em Queimados. A reunião realizada na noite desta quarta (7) que deliberou sobre a manutenção do fechamento do hospital se vale pela insuficiência financeira da cidade para manter uma unidade que custará aos cofres públicos em torno de R$ 1,7 milhão.
O ministério da Saúde publicou portaria no dia 29 de março de 2021, autorizando, em caráter excepcional, o pagamento de leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar para atendimento exclusivo dos pacientes da COVID-19 aos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao primeiro trimestre de 2021. Segunda está portaria somente duas cidades da Baixada receberão o custeio: Paracambi e Queimados. O Governo federal irá enviar um valor mensal de R$ 430 mil somente, algo insuficiente para manter o hospital.
O prefeito de Queimados, Glauco Kaizer, anunciou no domingo de Páscoa que iria reabrir a unidade com 10 leitos de UTI até o próximo dia 10 de abril, mas diante desta deliberação do conselho de saúde, o executivo não poderá reabrir a unidade, mesmo tendo conseguido um aporte financeiro do Governo Federal de R$ 480 mil por 90 dias para a manutenção dos 10 leitos.
O presidente do conselho, Josué Silva, disse em entrevista ao programa Cidadania Ativa, da rádio Novos Rumos, na manhã desta quinta (8) que a cidade não tem condições de manter a unidade, por isso o conselho encaminhou a recomendação ao MP para que a unidade continue desarticulada. “Nós já havíamos aprovado a deliberação de fechamento do hospital, juntamente com a comissão de saúde da câmara e mesmo assim, a prefeitura se impõe pela reabertura, por isso, vamos para o Ministério Público, porque estamos baseados no parecer científico do próprio órgão público de que estávamos com baixa demanda, além do mais, os custos eram muito altos e não tínhamos fonte de custeio. Não podemos privilegiar um setor em detrimento de outros. Os recursos extras que o prefeito precisará utilizar para complementar o serviço vai desfalcar outros setores”, ressaltou.
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