Merendeiras protestam na câmara de Queimados por demissão em massa
- Minha Baixada
- 10 de dez. de 2020
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Mais de 70 merendeiras das escolas municipais de Queimados foram demitidas durante a pandemia e estão há quase um ano sem salário e nenhuma ajuda do governo

As merendeiras das escolas municipais de Queimados foram protestar na na última sessão do ano na câmara municipal de Queimados na manhã da última quarta (9).
Elas denunciam as demissões em massa feitas pela empresa Cor e Sabor e a falta de assistência da prefeitura durante a pandemia do covid-19. As merendeiras reclamavam ainda da falta de fiscalização da comissão de educação na demissão em passa da empresa Cor e Sabor que perdeu a licitação em Queimados no início do ano. São mais de 70 merendeiras desempregadas na cidade. A atual empresa PINK não assumiu o efetivo.
As merendeiras foram recebidas pelo presidente da comissão de educação da casa, vereador Tuninho Vira Virou (PP). Ele disse não ter conhecimento oficial do problema. "Vamos abrir oficialmente uma sindicância para saber como proceder neste caso. É muito triste ver tantas mulheres, donas de casa, líderes familiares na rua sem ter o que comer", destacou.

A merendeira, Tatiana de Souza Pires, destacou que o presidente somente ouviu as merendeiras mas não receberam nenhum protocolo de abertura de processo de sindicância. Ela lembrou que o processo de recontratação pela nova empresa não saiu da promessa e as merendeiras ficaram na rua sem salário, com a carteira de trabalho presa na antiga empresa e sem poder correr atrás de algo novo. "Ficamos esse ano inteiro dependendo de doações de Ong's da cidade como a Golfinhos da Baixada e a Ampara, porque a prefeitura nos deu apenas uma cesta básica já agora no final do ano. Isso é um descaso muito grande porque estivemos como prefeito várias vezes e ele nos prometeu ajudar e não fez nada", ressaltou.
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